17 de julho de 2007

PJ em entrevista para a revista Cover Baixo

Na Moral
Com o Jota Quest, banda da qual foi fundador no início dos anos 90, PJ acabou se tornando referência do baixo pop no Brasil
Por Fernando Savaglia

Seu poderoso groove
acabou cooperando para que muitos garotos optassem pelo contrabaixo como veículo para se expressar artisticamente. Na esteira do sucesso da banda Jota Quest, Paulo Roberto Diniz Júnior, o PJ foi encaixando suas sinuosas linhas, ajudando destruir um velho dogma reinante nos estúdios por muitos anos. “No Brasil, ainda se tem aquela mentalidade de alguns produtores que acham que a música boa é aquela que privilegia a voz e a guitarra, em detrimento dos outros instrumentos”, explica.Curioso é que, apesar da black music ter sido o principal combustível para a consolidação de seu suingado estilo de tocar, o músico garante que sua primeira paixão foi o rock’n roll.

“O primeiro disco que comprei foi o Greatest Hits do Queen. Porém, a faixa que mais me chamava a atenção era ‘Another On Bites The Dust’”. Essa canção, escandalosamente inspirada em “Good Times”, da banda Chic e que tinha na linha de baixo seu principal atrativo, revela um dado significativo na carreira do músico. “Inconscientemente, eu já gostava de músicas em que as linhas de baixo se destacavam”, relembra.

Hoje, apesar de não considerar o Jota Quest como uma banda exclusivamente de soul e funk, o baixista admite a enorme influência que o gênero exerceu na sonoridade do grupo. “Assim como o Skank tem essa ligação com o reggae e outras bandas têm com o hip-hop, nós temos com a black music. Meu start como músico foi com o rock’n roll e com o punk, mas meu amadurecimento se deu com o funk.” Acompanhe, a seguir, curiosidades da carreira de um dos mais talentosos baixistas da música pop do Brasil.
Quando a música começou a despertar seu interesse?
Com cinco anos fui matriculado num conservatório, em Brasília, para aprender violão e flauta. Entretanto, comecei a me interessar realmente por música na adolescência, escutando Queen. Depois, durante um ou dois anos, tive uma fase Iron Maiden.

Você andava com os punks de Brasília?
Lá não tinha um movimento punk como o de São Paulo, mas andava com uma galera que curtia o mesmo tipo de música. Apesar de adorar a parte cultural deste estilo, a musical começou a me incomodar um pouco. Não queria ficar tocando só duas notas para o resto da minha vida. Aos poucos, comecei a ouvir Iron de novo e Rush. Lembro que fiquei intrigado com a linha de “YYZ”, do Geddy Lee.

fonte:http://www.coverbaixo.com.br

1 comentário:

Anónimo disse...

Oi Vanda!
Dsc a demora da resposta!
Já vi os Jota 6 vezes!
Qd souberem alg confirmação da vinda cá em agosto ou em Outubro avisa sff!
Bjo